por Aline Araújo Gonzaga
—
publicado
02/10/2025
Ouvidoria de Santana do Paraíso
Caso dos gêmeos do Bairro Industrial
Relato:
Marta Alves de Araújo de 50 anos, tirou a própria vida em 31/10/2024 deixando órfãos 2 filhos gêmeos Gustavo Nycolas Alves de Souza e Guilherme Vytor Alves de Souza, ambos de 11 anos na época do ocorrido.
A falecida residia com os filhos na rua Romênia, 100 no bairro Industrial em Santana do Paraíso. Segundo pessoas próximas , Marta era depressiva e passava por sérias dificuldades para criar os filhos sozinha, já que não tinha nenhum contato com o pai das crianças.
Logo após o falecimento da Marta, seu filho mais velho ( por parte de mãe)hoje com 27 anos, Douglas Felipe Alves, casado com Vitória Karolaine dos Santos Castro de 21 anos, não pensou 2 vezes em acolher os irmãos em sua casa, mesmo estando com uma filhinha de 8 meses na época .
Sua esposa Vitória prontamente foi ao CRAS e recadastrou os gêmeos em seu nome na esperança que fosse repassado para sua família, o auxílio que Marta recebia do Governo, para ajudar no custeio das crianças.
De lá pra cá foi uma busca constante sem resultados e respostas. Apenas receberam 2 cestas básicas e 1 cartão para verduras e nada mais. Vitoria chegou a escrever uma carta a próprio punho que chegou ao conhecimento de Edson Ferraz. Eles receberam a visita do conselho tutelar nesta época , ( Márcia e Marcela) que disseram que a família não se enquadrava no plano do governo .
As crianças nunca tiveram nenhum apoio psicológico, e quando foi procurado por essa ajuda, disseram que tinham casos mais prioritários que o deles. Eu mesma cheguei a falar com a psicóloga do Industrial ( Dayane) nesta época.
Qual caso seria mais prioritário que 2 crianças que ficaram órfãos porque a mãe tirou a própria vida? Como estariam estas crianças senão fosse esse irmão que mesmo na dificuldade luta pra mantê-los ?
Está família está vivendo da caridade das pessoas.
Para agravar ainda mais esta situação, Felipe encontra-se encostado pelo INSS desde março de 2024,decorrente a um acidente de moto voltando do trabalho, reduzindo ainda mais a renda familiar.
Tiveram que mudar da casa em que moravam pois o dono pediu que a desocupassem e tiveram que alugar outra com valor mais alto (Rua Ucrânia, 51 Industrial).
Todas as vezes que procuravam ajuda do CRAS essa foi negada porque alegavam ter outras famílias prioritárias para este fim.
Sou filha de Santana do Paraíso , hoje residente no bairro Castelo de Ipatinga , meu marido tem vários negócios que contribuem para o crescimento dessa cidade, e venho acompanhando este caso desde final do ano passado.
Aguardo e espero uma resposta positiva da Prefeitura de Santana do Paraíso pra este caso .
Espero que a prefeitura dê o apoio psicológico e financeiro que esta família merece e tem direito.
Sem mais
Localizado em
Ouvidoria
por Aline Araújo Gonzaga
—
publicado
02/10/2025
Venho expressar minha insatisfação em relação à regra estabelecida que proíbe a entrada de cães no parque linear. Tal restrição não condiz com a realidade atual, nem mesmo com o que é praticado em outros espaços públicos, como o Parque Ipanema em Ipatinga, onde essa proibição não se manteve. Hoje em dia, cães são aceitos em lojas, restaurantes e diversos ambientes coletivos, o que torna ainda mais incoerente a proibição em um parque ao ar livre.
Se a preocupação da empresa é com tutores que deixam sujeira no local ou que não utilizam coleira, a solução mais adequada seria regulamentar essas práticas, exigindo coleira e recolhimento das fezes, e não simplesmente proibir a presença dos animais.
Outro ponto a se considerar é que, apesar da regra, cães de rua circulam livremente pelo parque todos os dias, em média cinco animais, o que torna a norma ainda mais contraditória.
Além disso, hoje em dia muitas famílias têm cães de pequeno porte e costumam levá-los para passear como parte de sua rotina. Sendo o parque linear um espaço que se propõe a ser da família, é incoerente que essas famílias não possam utilizá-lo plenamente para caminhar e conviver com seus animais de estimação.
Localizado em
Ouvidoria